sábado, 30 de junho de 2007

A eterna busca


A busca que nunca termina... o desconhecido que sempre alimenta nosso desejo de saber.
Poderia o homem brecar sua busca?

Já dizia o filósofo Aristóteles que todo homem tem por natureza a busca pelo saber.

Sophia, a sabedoria, que nos banha de Luz iluminando a ignorância.

Seria melhor não tomar conhecimento de certas coisas? Ficar na ignorância?
Ah, isso tem suas vantagens... ou seria uma covardia de nossa parte?

Olhe a imagem acima e me diga: a água sobe ou desce? Onde começa, onde termina?

E sua busca... onde começa, onde termina?

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Dias assim


Céu de janeiro aberto, sol dourado na areia
Rua cheia, a cidade a se animar
Vai pela rua calma, minha alma está desperta
Entra em cada loja aberta, em cada olhar
Alguém me vê
Decerto é meu amor
Ou só a moça simples que canta uma canção

E eu então
Que sou tão só
Deixo a canção
Ao meu redor
Porque jamais se ouviu
Alguém cantar assim, feliz
E tão sozinha no seio da canção
Céu de janeiro intenso, sol suspenso no céu liso
E eu diviso uma cidade a se aninhar
Vai pela praia antiga minha amiga tão dispersa
Vai sobre o tapete persa do areal
Alguém te vê
Decerto é meu amor
Ou mais, a bela estrela no céu do criador

E eu então
Que sou tão só
Quero esse sol
Ao meu redor
Dias assim
Sem direção
No céu sem fim
No coração
E eu então
Que sou tão só
Quero esse sol
Ao meu redor
Dias assim
Dias de paz
No céu sem fim
No coração

(Beto Guedes)